O que é o Sistema DPF dos Motores a Diesel? E Qual a Importância da Escolha do Lubrificante?
Com as exigências ambientais cada vez mais rigorosas, os motores a diesel precisaram evoluir para reduzir a emissão de poluentes. Uma das tecnologias mais importantes nesse cenário é o sistema DPF (Filtro de Partículas Diesel), responsável por reter as partículas sólidas geradas durante a queima do combustível.
Mas, para que esse sistema funcione corretamente e tenha uma vida útil longa, a escolha do lubrificante certo é fundamental. Lubrificantes inadequados podem comprometer o desempenho do DPF, aumentar os custos de manutenção e até causar danos permanentes ao motor.
Neste artigo, você vai entender como funciona o DPF, quais cuidados tomar e por que os óleos do tipo Low SAPS são indispensáveis para quem tem veículos a diesel modernos.
Mas, para que esse sistema funcione corretamente e tenha uma vida útil longa, a escolha do lubrificante certo é fundamental. Lubrificantes inadequados podem comprometer o desempenho do DPF, aumentar os custos de manutenção e até causar danos permanentes ao motor.
Neste artigo, você vai entender como funciona o DPF, quais cuidados tomar e por que os óleos do tipo Low SAPS são indispensáveis para quem tem veículos a diesel modernos.
Quais Veículos Utilizam o DPF?
Esse sistema é encontrado em diversos tipos de veículos e equipamentos:
- Caminhões e ônibus
- Veículos leves, como caminhonetes e furgões
- Máquinas agrícolas
- Máquinas da linha amarela (utilizadas na construção civil)
- Caminhões e ônibus
- Veículos leves, como caminhonetes e furgões
- Máquinas agrícolas
- Máquinas da linha amarela (utilizadas na construção civil)
Quando o Uso do DPF se Tornou Obrigatório?
No Brasil, o uso do DPF se tornou obrigatório a partir da implementação da Fase P7 do Programa PROCONVE (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), em 2012. Essa fase é equivalente à norma Euro 5, e passou a exigir o DPF em todos os veículos a diesel fabricados a partir daquele ano.
Com a chegada da Fase P8 do PROCONVE, em janeiro de 2023 (equivalente à norma Euro 6), as exigências se tornaram ainda mais rigorosas. Isso reforçou a necessidade do uso do DPF e de outros sistemas de pós-tratamento, como o SCR (Redução Catalítica Seletiva). Em breve, falaremos sobre o SCR e o EGR aqui no nosso blog.
Com a chegada da Fase P8 do PROCONVE, em janeiro de 2023 (equivalente à norma Euro 6), as exigências se tornaram ainda mais rigorosas. Isso reforçou a necessidade do uso do DPF e de outros sistemas de pós-tratamento, como o SCR (Redução Catalítica Seletiva). Em breve, falaremos sobre o SCR e o EGR aqui no nosso blog.
Como funciona o sistema DPF?
Durante a combustão do diesel, partículas de fuligem são geradas e lançadas no sistema de escapamento. O DPF captura essas partículas, impedindo que sejam liberadas no meio ambiente.
Com o uso contínuo, essas partículas se acumulam no filtro, tornando necessária a sua regeneração, para evitar o entupimento. Essa regeneração pode acontecer de três maneiras:
1. Regeneração Passiva: Ocorre automaticamente quando o veículo está operando em alta temperatura (acima de 350°C), normalmente em rodovias. Não requer intervenção do motorista. A temperatura elevada permite que a fuligem queime naturalmente e seja convertida em gás carbônico (CO₂), sendo eliminada pelo escapamento.
2. Regeneração Ativa: Mais comum em veículos que circulam em áreas urbanas, com rotações baixas. Os sensores detectam o excesso de fuligem e o sistema injeta uma quantidade extra de combustível para elevar a temperatura (acima de 600°C) e queimar as partículas. Essa regeneração pode ser percebida por um leve aumento no consumo de combustível e mudança no ruído do motor.
3. Regeneração Forçada: Esse processo é realizado em uma oficina, utilizando scanner ou software especializado. É indicado quando as outras formas de regeneração não foram eficazes e o filtro está muito obstruído. Se não for feita a tempo, pode ser necessário substituir o DPF — o que representa um custo elevado.
Com o uso contínuo, essas partículas se acumulam no filtro, tornando necessária a sua regeneração, para evitar o entupimento. Essa regeneração pode acontecer de três maneiras:
1. Regeneração Passiva: Ocorre automaticamente quando o veículo está operando em alta temperatura (acima de 350°C), normalmente em rodovias. Não requer intervenção do motorista. A temperatura elevada permite que a fuligem queime naturalmente e seja convertida em gás carbônico (CO₂), sendo eliminada pelo escapamento.
2. Regeneração Ativa: Mais comum em veículos que circulam em áreas urbanas, com rotações baixas. Os sensores detectam o excesso de fuligem e o sistema injeta uma quantidade extra de combustível para elevar a temperatura (acima de 600°C) e queimar as partículas. Essa regeneração pode ser percebida por um leve aumento no consumo de combustível e mudança no ruído do motor.
3. Regeneração Forçada: Esse processo é realizado em uma oficina, utilizando scanner ou software especializado. É indicado quando as outras formas de regeneração não foram eficazes e o filtro está muito obstruído. Se não for feita a tempo, pode ser necessário substituir o DPF — o que representa um custo elevado.
Problemas Comuns no Sistema DPF
Alguns fatores podem comprometer o funcionamento do filtro:
Entupimento prematuro: causado por trajetos curtos frequentes, uso do motor em baixa rotação ou lubrificante com especificação inadequada.
Falha na regeneração: pode ocorrer devido ao uso de combustível de má qualidade, sensores defeituosos ou baixa temperatura no sistema de escape.
Lubrificante inadequado: óleos com alto teor de cinzas sulfatadas contribuem para o acúmulo de resíduos no filtro.
Entupimento prematuro: causado por trajetos curtos frequentes, uso do motor em baixa rotação ou lubrificante com especificação inadequada.
Falha na regeneração: pode ocorrer devido ao uso de combustível de má qualidade, sensores defeituosos ou baixa temperatura no sistema de escape.
Lubrificante inadequado: óleos com alto teor de cinzas sulfatadas contribuem para o acúmulo de resíduos no filtro.
Dicas para Manter o DPF em Bom Estado
- Utilize diesel de qualidade, com baixo teor de enxofre.
- Evite rodar apenas em trajetos curtos e urbanos. Sempre que possível, pegue estrada para favorecer a regeneração passiva.
- Use óleos lubrificantes compatíveis com motores equipados com DPF, seguindo sempre a especificação do fabricante.
- Não ignore luzes de advertência no painel referentes ao sistema de emissões.
Lubrificantes Compatíveis com o DPF: O Que Você Precisa Saber
Lubrificantes que atendem o sistema DPF são desenvolvidos especialmente para motores a diesel com filtro de partículas. Esses óleos possuem baixa quantidade de cinza sulfatada, fósforo e enxofre, sendo conhecidos como Low SAPS.
Essas características ajudam a reduzir a emissão de fuligens e evitam o entupimento do DPF, garantindo maior durabilidade ao sistema de pós-tratamento.
Principais características dos lubrificantes compatíveis com DPF:
Essas características ajudam a reduzir a emissão de fuligens e evitam o entupimento do DPF, garantindo maior durabilidade ao sistema de pós-tratamento.
Principais características dos lubrificantes compatíveis com DPF:
- Baixo teor de cinzas sulfatadas – reduz o acúmulo de partículas no filtro.
- Alta estabilidade térmica – mantém a proteção e viscosidade mesmo em altas temperaturas.
- Baixo teor de fósforo e enxofre – evita danos aos catalisadores e ao sistema de emissões.
- Conformidade com normas ambientais.
Dica importante: sempre consulte o manual do veículo para saber a especificação correta do lubrificante. Se o motor for equipado com DPF, verifique se o óleo atende essa exigência. Usar o lubrificante errado pode comprometer o sistema e reduzir a vida útil do filtro.
Todo óleo 5W30 serve para veículos com DPF?
Não. Existem 5W30 para motores a gasolina e outros para motores a diesel. Por isso, não basta considerar apenas a viscosidade: é essencial verificar o pacote de aditivos e a especificação técnica correta.
A Evora Lubrificantes tem a Solução Ideal para Você
Contamos com uma linha completa de lubrificantes compatíveis com o sistema DPF, desenvolvidos para garantir a máxima performance do motor e a durabilidade do sistema de emissões.
Entre em contato com nossa equipe comercial e saiba qual é o produto ideal para o seu veículo ou frota.
Engenheiro Bruno Fernandes
CREA:RS226948
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