CÂMBIO AUTOMATIZADO, AUTOMÁTICO E CVT

CÂMBIO AUTOMATIZADO, AUTOMÁTICO E CVT

CÂMBIO AUTOMATIZADO, AUTOMÁTICO E CVT

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Seja por conforto, conveniência ou segurança, cada vez mais o brasileiro busca por carros com câmbio automático.  Segundo pesquisas realizadas pela ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), os automáticos já ocupam 49% do mercado de automóveis no Brasil.

Da mesma forma que aumenta o número de carros com transmissão automática, há cada vez mais dúvidas sobre o uso e manutenção: Qual a diferença do câmbio automático, CVT e automatizado? Eu preciso trocar o óleo? A transmissão automática ainda causa muitos problemas para o motorista? Como economizar combustível com os câmbios automáticos? São algumas das dúvidas frequentes de quem busca esse sistema.  

Pensando nisso, separamos neste artigo os principais questionamentos, dicas e curiosidades sobre o assunto.

 
 Vem com gente e fique por dentro!

Câmbio Automatizado

No câmbio automatizado a embreagem não apenas permanece no lugar, ela também envia um sinal permanente. O sistema eletrônico aciona a embreagem que, após analisar os parâmetros dos sensores de velocidade e rotação, muda automaticamente com o auxílio de um atuador hidráulico.

Nas transmissões automatizadas, durante as trocas de marchas, ocorre interrupção do fluxo de torque semelhante a transmissão manual, porém de forma mais eficiente.

Vale ressaltar que, este processo não é tão rápido, se você mantiver a aceleração durante as trocas, algumas contrações ocorrerão inevitavelmente. Além disso, hábitos como manter o carro no acelerador em subidas (comum para câmbios automáticos) podem superaquecer a embreagem e travar o câmbio.

Este modelo de transmissão apresenta consumo de combustível equivalente aos de transmissão manual e maior frequência de manutenção.
As grandes vantagens desse sistema são: preço (chega a custar metade do preço), e capacidade de manter o desempenho e os níveis de consumo dos sistemas tradicionais.

A sua manutenção é bem semelhante do manual. Porém, por conter componentes eletrônicos, é fundamental investir em equipamentos específicos e conhecimento dos profissionais de manutenção automotiva. E ainda, é imprescindível a utilização do lubrificante adequado, conforme orientação no manual do fabricante.

Câmbio Automático

A operação de uma transmissão automática é mais complexa que a manual. Um conjunto de engrenagens planetárias funciona com o conversor de torque — possuem como componentes principais:  planetária, conversores de torque, sistema de embreagens e corpo de válvulas.

O conversor de torque acopla o motor à caixa de câmbio (atua como uma embreagem). Como o deslizamento é mais lento que o acoplamento da embreagem, o tempo na passagem é mais longo, assim como o consumo.

A vantagem desse sistema é que ele possui maior torque e resistência à fricção (considerando os sistemas com mais de 6 marchas). A desvantagem é que em sistemas com poucas marchas e tamanho reduzido, apresenta queda significativa na qualidade destes itens.

É importante pensar que, sem a manutenção preventiva os câmbios automáticos podem falhar. Hábitos como: troca dos fluidos e lubrificantes dentro dos prazos determinado pelo fabricante, reposição da água do radiador, atenção à sinais como trepidação e demora ao arrancar, devem ser frequentes para manter o bom funcionamento do seu automóvel.   

Referente aos lubrificantes, quando utilizado produtos de boa qualidade, que atenda e recomendação da montadora como, por exemplo, óleos tipo ATFs, garante performance antidesgaste, estabilidade ao cisalhamento das planetárias, alta capacidade de resfriamento, estabilidade a oxidação e fricção adequada para performance do conjunto de embreagens e conversores de torque.

Câmbio Automático de Dupla Engrenagem

Como o próprio nome já diz, esse sistema dispõe de duas caixas de dupla embreagem, que substituem os conversores de torque automáticos.
Misturando elementos de transmissão manuais e automáticas, esse modelo conta com pares de embreagens e conjuntos de engrenagens, separados por marchas pares e ímpares.

De modo geral, quando uma marcha é engatada, a próxima já é pré acionada. Portanto, a troca ocorre quase que imediatamente. Proporcionando excelente resposta em trocas de marcha e alta performance de fricção. No entanto, essas trocas apresentam maior agressividade.

Esse sistema ainda pode ser divido em seco e úmido. Sendo seco, indicado para aplicações de alto torque e pequenos dimensionamentos. E úmido indicado para veículos médios com limitação de torque.

Embora a impressão de dirigir seja mais semelhante à de uma direção autônoma tradicional, a transmissão de dupla embreagem é muito mais rápida.

Para o bom funcionamento desse sistema, além da manutenção preventiva, como já citamos nos sistemas acima, é fundamental alguns cuidados — colocar o câmbio em neutro; tirar o pé do freio em ladeiras; andar devagar demais por muito tempo; trocar as marchas em aceleração e frenagem, são atitudes que podem prejudicar sua transmissão automatizada de dupla embreagem. 

 

Câmbio CVT

A sigla CVT significa Continuously Variable Transmission (Transmissão Continuamente Variável). Aqui, falamos de algo totalmente diferente do que apresentamos até agora.

Esse sistema não possui marchas, e sim polias de diâmetros variáveis. Permitindo que o carro acelere gradativamente, como se houvesse apenas uma marcha. Isso porque existe uma variação das relações nesse modelo de câmbio, o que otimiza o desempenho do motor independente da velocidade exigida pelo acelerador.

Suas grandes vantagens são:  economia de combustível e alta eficiência em seu funcionamento. No entanto possui resposta mais lenta e maior limitação em torques mais elevados.

A manutenção do câmbio CVT é considerada mais simples que as demais, no entanto isso não significa que será mais fácil mantê-lo funcionando sem problemas.

Devido aos componentes eletrônicos disponíveis no sistema, é fundamental que sua manutenção seja realizada por mecânicos experientes no assunto. É importante também, ficar atento ao período correto da troca do fluido do câmbio e do líquido de arrefecimento do motor.
Lembre-se sempre de informar para o mecânico a quantidade de marchas do veículo, quanto maior o número de marchas, mais complexa a manutenção.

Escolha lubrificantes de qualidade, eles atuam de forma preventiva e ajudam a controlar ações contra desgaste. Devido ao maior atrito entre as peças metálicas deste sistema, a escolha do lubrificante faz toda a diferença para o seu desempenho, além de proporcionar maior estabilidade ao cisalhamento e oxidação.

Se você tiver ou for adquirir um veículo com algum destes sistemas, fique atento aos detalhes eles fazem toda a diferença no memento da manutenção e cuidados diários.  

Independentemente do tipo da transmissão escolhida, a manutenção preventiva é imprescindível para manter o bom Funcionamento do câmbio e prolongar sua vida útil. 

Lembre-se: para garantir o sucesso na manutenção do seu sistema é fundamental a troca do fluido de transmissão correto e nos prazos previstos, e ainda, utilizar um lubrificante de qualidade faz toda a diferença nesta aplicação.

Além disso, a manutenção preventiva proporciona uma economia significativa para você. Considerando que, ações corretivas superam em até 5x o valor em uma boa manutenção preventiva.

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